Sunday, January 21, 2007

Preguiça, Preguiça, Preguiça!!!!

VOU voltar a escrever mais prolificamente. Tanto pra contar, tanto que aconteceu, tanta inspiração, tantas coisas. Muito que eu escrevi mentalmente. Em breve!!!

Quando tudo parece perdido

...QUANDO percebo, estou jogado na minha cama, pensando em como a noite, no final, acabou sendo boa.

Thursday, January 11, 2007

Como se não bastasse um monstrinho, agora são dois!!!

ALEGRIA de monstro não dura muito, meu workshop com Angel e Buffy, the vampire slayer, tá chegando.

Sobre Ontem à Noite

BALAS de um 38 não machucam tanto quanto indiferença ou ingratidão. Tem gente que age de propósito ou inconscientemente, não faz por mal, dizem, mas o resultado é o mesmo. Ou será que elas pensam que quando uma criança pega a arma dos pais numa gaveta e dispara num amiguinho, o estrago é menor, é diferente, mesmo que esse ato signifique o fim da inocência? Ah, valeu por ontem.
Sobre Ontem à Noite (About Last Night) é um filme lançado em 1986, com Rob Lowe, Demi Moore, James Belushi, Elizabeth Perkins e Megan Mullally (de "Will & Grace"), num papel pequeno. Dirigido por Edward Zwick ("Diamante de Sangue", "Shakespeare Apaixonado", "O Último Samurai") e baseado na peça de David Mamet, "Perversidade Sexual em Chicago".

Wednesday, January 10, 2007

Férias de Verão

ELE NEM nem lembrava mais disso. Foi uma surpresa quando caiu a ficha. Ele tinha sido deixado para trás, superado a nóia de estar sozinho na casa. Saiu para jantar quando viu as três. Uma morena e duas loiras, se aproximou da mesa e percebeu que elas falavam espanhol, o que seria um pequeno problema. Ele percebeu que a mesa atrás dele também falava o mesmo idioma e pensou " A cidade já foi invadida". Elas se preparavam para pedir a conta quando ele se sentou, ela já havia chamado sua atenção. Ele nada pode fazer. Viu elas partirem, sem muitas esperanças. Ainda a viu do lado de fora, de um cyber, conversando com a outra loira, antes de sumir dentro da loja.
Quando acabou o calzone, pediu a conta e partiu. Ele caminhou rumo ao ponto de ônibus para ir para a balada. O carro dos amigos ainda não estava pronto e seus programas eram diferentes naquela noite, assim como as casas onde estavam. Quando ele passou pela sorveteria, ele a viu novamente. Não pensou, fez. Foi até lá e ficou esperando por uma oportunidade. Chovia um pouco. Chuva fraca. Elas tomavam sorvete e conversavam sentadas nas cadeiras na porta, olhando o movimento calmo, numa noite de terça, com chuva e quase se aproximando da meia-noite. Elas fizeram um comentário e ele pela proximidade poderia ter entrado na conversa, se não fosse pelo idioma. Ele lamentou, poderia ser mal interpretado. O tempo corria, elas não ficariam ali para sempre. Mais uma deixa, idioma novamente. Foi então que ela, a loirinha que lembrava Tara Reid, em "Josie e as Gatinhas" (Ou assim ele achava), se levantou e foi para perto do balcão. Ele viu quando um funcionário da sorveteria se dirigiu a ela e disse "O Banheiro está ocupado". Ela ficou esperando. Ele foi atrás e se posicionou ao seu lado, ele perguntou "É a fila do banheiro?". Ela respondeu e não foi preciso muito mais. Soube seu nome. Conversaram, ela foi e voltou do banheiro, continuaram, a amiga dela foi e voltou para seu lugar e eles conversavam apesar de algumas palavras mal compreendidas. Então, o deslize, uma das amigas a chamou, a chuva acabara, era hora delas partirem. Ele já havia a convidado para a balada que ia, ela queria conhecer, quis saber se era boa, ele não sabia pois nunca tinha ido, ela ficou com vontade de ver qual era, mas tinha que acordar cedo no dia seguinte, ele já tinha visto seu ônibus passar, mas continuava ali com ela, ela tinha o seu passeio cedo programado. Se despediram com beijo no rosto. Ela disse, "Amanhã quem sabe nos vemos por aí", ele disse que ia embora no dia seguinte (O carro estaria pronto), e ela replicou dizendo que ficaria até o dia 14, quando voltaria a trabalhar (no que? Nunca descobriu ou teve a chance de perguntar). Estava de férias, férias de verão. Só então ele lembrou que elas existiam. Elas já não faziam parte da sua vida há anos.
Ele a viu ir embora. E pensando depois, vendo que não tinha nada a perder, lamentou não ter pedido um e-mail ou o telefone. Quando ele veria Mariana (esse era seu nome)? Quem sabe um dia se encontrem? Talvez nunca mais? Ou quem sabe, um dia ele possa dizer "Houve uma vez dois verões".

La Suerte Está Echada

A POSSIBILIDADE de reencontrar Mari é remota, bem pouco improvável e chance quase impossível, o que leva apenas a algumas poucas opções: voltar e achá-la no verão que vem (se ela for, se for o destino), o acaso em Buenos Aires, viagem no tempo (o dia que e se for possível) e voltar lá antes do dia 14. O que significaria arrumar um dinheiro que ele não tem pra gastar, ou seja, ganhar no Bingo ou na mega-sena. Hoje é o último sorteio que ainda dá tempo....La suerte está echada!!!

Os Números da Mega

E HOJE bem que poderiam dar os seguintes números no concurso 832

04 - 08 - 15 - 16- 23 - 42

Hahahahahaha

O Narrador

UM OLHAR atento, sob uma perspectiva boa, vai mostrar que Patrick Bateman, em "O Psicopata Americano", não é um narrador confiável. E isso sempre é fundamental.

Mentira Master

DUAS GRANDES mentiras que eu costumo dizer recentemente:
"Vou dar uma passada rápida" e "Vou entrar e ficar só um pouco"

Hahahahahaha

Monday, January 08, 2007

Destino Lugar Nenhum

A MENINA-ARANHA e eu estamos sentados no Santo Grão, ela fazendo mais pose do que qualquer outra coisa, está passando mal, não consegue comer nem beber, e ainda assim, quis que eu viesse aqui. Eu consumo alguma coisa, um café de luxo qualquer, o qual escolhi aleatoriamente do cardápio para que o garçom nos deixasse em paz rapidamente. A conversa retorna, “Eu descobri o orkut daquela menina da Benedito, depois te mando o link”, ela diz e continua, “Mas nem falei com ela, não lembro do diálogo que tivemos”. Eu bebo um gole do café que acabou de chegar e penso que deveria ter escolhido um iced tea. “Dá o braço”, ela fala e ri em seguida. “É a única coisa que lembro, de ficar pegando no braço dela”. Ela olha pra mim, acende um cigarro, dá uma tragada e quando a fumaça sai, ela faz uma pausa para efeito, “Eu estava louca, louca, louca”. Eu fico refletindo se devo contar ou não do meu dia bizarro. Nem preciso, pois ela continua, “Quem mandou fumar”, ela se auto-recrimina. O meu celular emite um sinal de que chegou uma mensagem, olho e vejo que é o Tramell, o texto diz: “Não te encontrei na cabine, levei o dvd para te devolver”. Que cabine, eu penso? Será que havia outra? Ou eu não o vi por lá, mas daí ele não teria me visto também. Fico sem entender e penso em responder, mas decido ligar mais tarde para ele.

Saturday, January 06, 2007

Jungle Juice

A GARÇONETE que me atende no Jungle Juice é bem simpática. Antes mesmo de eu olhar o cardápio, ela já se mostra disposta a começar uma conversa. “Você é de São Paulo?”, ela pergunta. “Sim”, respondo e antes que eu a aborde sobre o motivo da questão, ela completa “Vi sua bolsa da Lucent Technologies. Trabalhava num restaurante no Villa-Lobos e sempre tinha funcionários de lá”. Eu faço um comentário qualquer e ela arremata, “Vim pra cá faz uns três meses, queria uma vida mais tranqüila”. É incrível a quantidade de pessoas que desejam isso, reflito, quando sou interrompido dos meus pensamentos. “Ah, você gosta de Lost! Eu também”, ela diz, olhando para minha camiseta branca com o logo da Dharma. Conversamos mais algumas amenidades. Eu estou sozinho e é agradável, ela me faz algumas sugestões do cardápio e embora eu acabe escolhendo meu Smoothie, um Hawaii (Suco de laranja, morango, amoras, framboesa, banana e sorvete de abacaxi), eu cedo na escolha do sanduíche e não me arrependo. Estou acabando meu sanduba quando vejo quatro lésbicas numa mesa a minha direita. É fácil perceber, embora duas delas eu jamais fosse capaz de dizer, mas das quatro meninas da mesa, duas seguem o padrão de serem meninos. Se vestem e agem como meninos, o que é bizarro. Lembram a filha de Gretchen. O que me faz pensar, assim como algumas amigas lésbicas também, o que leva alguma menina a querer um garoto. Se elas querem um garoto, por que não usar o real? Vai entender? Mas então, nesse momento, cai a ficha. Não que eu entenda, mas eu coloco em uma determinada perspectiva. Isso é o equivalente delas aos homens que procuram travestis.

Friday, January 05, 2007

Pergunta

O QUE levaria alguém com superpoderes a abrir mão deles?