Halloween

Hoje no final da tarde, aconteceu o inacreditável. A campainha tocou e eram 3 crianças. Duas meninas e um menino. Todos fantasiados de bruxos e quando a porta foi aberta, eles disseram: "Gostosuras ou travessuras?". Como se já não bastasse São Cosme e São Damião, agora chegamos nesse ponto. Qualquer dia vão querer fazer churrasco no 04 de julho, o independence day. Ainda bem que eu tinha umas balinhas.

Alguns

You do an awfully good impression of yourself

Verdade absoluta

Os opostos se distraem, os dispostos se atraem.

Eleição

Não é de hoje, não mesmo. A cada urna aberta eu comprovo a dieta do brasileiro. O eleitor brasileiro tá comendo cada vez mais capim!!!

V E G A S ou Como alienar pessoas

Essa já era pra ter sido postada antes. Tá meio véia, mas eu tenho que contar. Sexta passada fui parar no Vegas, depois de um jantar e um pequeno esquenta.

Horas depois, muitas horas depois...uma amiga comenta comigo sobre uma celebridade na pista de baixo. Quem viveu anos no Rio, nem percebe essas coisas. Eu olho e é ela. O fato dela estar beijando outra garota também é sussa. Nada ali chamaria a minha atenção, mesmo essa pista estando quase vazia. Ali ainda tem mais o que me chame a atenção do que a página de Caras em movimento. Continuo dançando e meu grupo também. Depois subimos, sem tocar mais no assunto.

O que eu digo sobre baladas, e todo mundo sabe disso, não é nenhuma novidade, mas que vale lembrar é que quanto mais tarde fica, mais as coisas começam a se complicar.

A celebridade vem caminhando agora solo. Quando eu percebo, a amiga já a abordou e ela deu um sobressalto. O diálogo travado foi mais ou menos assim: "Fulana!!! Sou sua fã, te acho demais e beijando uma mulher, fica mais linda ainda!!!"

A celebridade saiu transtornada, ou o mais próximo disso que conseguiu ficar, caminhou até a menina que beijava antes, na pista, e sentou-se a seu lado num sofázinho e quietinha ficou.

Para alguns, uma noite que não será esquecida. Para outros...

Quando algo está tentando dizer...

Sabe aqueles dias que tem uma música que te persegue.
Que parece estar te dizendo algo.
Essa vem atrás de mim, desde ontem...rs

"Por você eu dançaria tango no teto
Eu limparia os trilhos do metrô
Eu iria a pé do Rio a Salvador
Eu aceitaria a vida como ela é
Viajaria a prazo pro inferno
Eu tomaria banho gelado no inverno
Por você eu deixaria de beber
Por você eu ficaria rico num mês
Eu dormiria de meia pra virar burguês

Eu mudaria até o meu nome
Eu viveria em greve de fome
Desejaria todo dia,
A mesma mulher

Por você, por você
Por você, por você

Por você conseguiria até ficar alegre
Pintaria todo o céu de vermelho
Eu teria mais herdeiros que um coelho
Eu aceitaria a vida como ela é
Viajaria à prazo pro inferno
Eu tomaria banho gelado no inverno
Eu mudaria até o meu nome
Eu viveria em greve de fome
Desejaria todo dia,
A mesma mulher

Por você, por você
Por você..."

Ouça a voz do Frejat ecoando na minha cabeça, quando a música
não toca perto de mim.

Shortbus stop

Voltando a rápida lamúria do crítico. Que sim, vê filmes de graça e ainda ganha pra isso. Faz falta não ver alguns filmes com aquela companhia ideal ou seu amigo ou amiga que teria tudo a ver. Nesses casos, acaba rolando uma reprise do filme ou só no lançamento em DVD. Quando não fica por isso mesmo!!!!

Ontem, em "Shortbus" (assim como com "Volver"), foram casos que faltou gente do lado. "Shortbus" eu queria muita ter visto com minha cúmplice ou com ela, ou todos juntos, se fosse o caso. Vocês fizeram falta. Quando entrar em cartaz, vamos.

Universo Pansexual nos cinemas

A vida de crítico de cinema não é tão boa quanto se imagina nem tão má, mas muitas vezes, se é obrigado a ssistir filmes horrendos em horários ruins. Ver "Shortbus" numa sessão das 9h15 da manhã, no Frei Caneca, está entre os melhores momentos, mesmo sendo cedo e você tendo dormido pouco.
"Shortbus ( Shortbus, 2006)" é a realização muito bem sucedida de um ambicioso projeto do escritor e cineasta John Cameron Mitchell (" Hedwig: Sexo, Amor e Traição", um filme que só existe em VHS), que foi realizar um filme dramático com temática forte e polêmica, por envolver sexo explícito. Um sonho de muitos profissionais dos anos 70. Mitchell aborda um universo pansexual de forma isenta, sem apelos baratos e maniqueísmos.
Inovador no estilo, provocante no conteúdo, Mitchell faz uma belíssima abertura com as figuras centrais de sua trama: uma terapeuta de casais ( Soon-Yin Lee) e seu namorado que parecem realizar todas as posições do Kama-Sutra, um ex-garoto de programa que se filma ao tentar realizar uma auto-felação e uma dominatrix, Severin ( Lindsay Beamish), que disciplina seu cliente rico e mimado, num apartamento diante dos escombros do World Trade Center. Conforme a trama avança vamos descobrindo que nem tudo é o que parece. A terapeuta que atende o ex-garoto de programa, James ( Paul Dawson), e seu namorado sarado, Jamie (P J DeBoy), que desejam abrir seu relacionamento para apimentarem a relação (eles dizem que "Casamento monogâmico é para heterossexuais"), é incapaz de ter orgasmo e estava fingindo. Através de James e Jamie, ela é levada ao Shortbus, uma espécie de club, onde todas as possibilidades sexuais existem. Sejam de voyeurismo, a jogos da verdade picantes ou salas onde diversos fetiches são realizados. A terapeuta pelas mãos do casal gay é levada numa jornada como uma Alice pós-moderna através de um país das maravilhas sexuais. Como define Justin Bond, anfitrião do lugar, o Shortbus é como os anos 60, mas sem esperança.
A ousadia de Mitchell é realizar um panorama, sem medo de controvérsia, revelando um universo de desejos ocultos que são postos em cena, e capaz até de mostrar que nem todos os corpos presentes são interessantes de serem observados. O diretor também mostra que sexo não significa intimidade e que muitas vezes, a simples presença constante de um(a) parceiro(a) não é relevante emocionalmente. John Cameron Mitchell tenta ir além do óbvio sempre que possível e em diversos momentos é bem sucedido. " Shortbus" consegue ser cândido e explícito. Eis seu grande trunfo.

Rodrigo Santoro dormiu no ponto

Pois é, olhando bem na imagem acima você vai ver o galã Rodrigo Santoro em sua estréia em "LOST". É ele mesmo, dormindo no ponto, ali na sombra. Aconteceu na última quarta, no último break do terceiro episódio, da terceira temporada, faltando uns três minutos para o final. Assim começa sua participação na série. Justiça seja feita, sua participação, pra quem chega agora, não é ruim. Aparece contracenando com Locke e Charlie, fala duas frases (é mais do que já falou em "As Panteras detonando"): "O que aconteceu?" e "Quem são eles?" (referindo-se aos Outros). No episódio de amanhã, Paulo (Santoro) já aparece mais, joga golfe e empresta taco para o Desmond, no episódio '3.04 - 'Every Man For Himself' e a cena já pode ser vista no link da série no aol americano em http://television.aol.com/feature/lost_tv/video-preview-clip-two E se Santoro, que faz o brasileiro Paulo fala em português? Não, não fala. Só em inglês, sem problemas. E se seu personagem e o português falado tem a ver com a cena final do episódio que termina a segunda temporada? Só o tempo dirá, mais um mistério pra série. Agora dois spoilers: nessa temporada já centrada em cima dos Outros, nos primeiros episódios, se ficará sabendo como eles vivem confortavelmente em uma comunidade típica, que parece do interior americano, e que eles conseguem se comunicar e receber informações do exterior.

Figurinhas

Figurinha repetida não completa álbum.

Episódio XII

Numa galáxia

nada distante,

eles começavam a

se reunir e fazerem

suas jornadas. O Império

e a República ainda esperavam

um resultado naquele planeta, que tinha

na região uma possibilidade de mudança breve.

O destino levaria alguns para uma jornada conjunta

em poucos dias. Enquanto outros aguardariam um retorno.

EPISÓDIO XII

...Jedi, treinado por Obi Wan, havia partido no último sábado e ficaria ausente por quase vinte dias. Anakin havia estado com Jedi na noite anterior até o amanhecer. Horas depois, Obi encontra Anakin.

Obi diz: "Você ainda é uma criança. Tem muito que aprender."

Por isso mesmo, Anakin levaria tempo para entender, mas quando enfim compreendesse, veria que Obi estava certo.

Yoda se despediu de Obi dias depois, quando este partiu rumo a uma jornada a sua terra natal. Em breve, Yoda iria a seu encontro, mas antes disso Anakin viajaria. Yoda ainda diria, com toda sua sabedoria: "Aquele que não bebe, é imaturo".

Anakin lembrava ainda da noite com Jedi e de um acontecimento inusitado.

Enquanto isso, um destino estava sendo traçado e uma nova chegada aconteceria em breve.

Yoda e Anakin já sentiam falta de Obi, que havia chegado recentemente e já partira rapidamente.

To be continued...

Simplicidade

Já era tarde, mas a noite é uma criança distraída...

E o finde?

Hoje uma amiga queria saber das novidades do final de semana. Aquela coisa de segunda e de quem não se viu nos últimos dias ou não se falou.

"E aí, como foi o finde?", ela perguntou.

Respondi de bate pronto. "Light. Lembro de tudo!"

Fale com ela

Eu tava indo dormir bem tarde. Já tinhamos falado bastante, mas eu ainda esperava sua ligação. Acabei dormindo lá pelas 4 horas. Sabia que ela ainda devia estar ocupada. Dormi, antes ainda devo ter feito alguma besteira. Gente acordada na madrugada acaba fazendo. Acordei tempos depois e olhei pro celular, ela não havia ligado e eram 5h42. Que chato, pensei. Adormeceu. Virei e fui dormir. Num ato surreal, o celular tocou, eram 5h43 e era ela. Conversamos, ficamos mais tranquilos e dormimos em paz. Mais uma vez, nossa sintonia foi perfeita.

Confusão

Do blog "Imperfeições Perfeitas". Link nos meus favoritos:

- Condi! Nice to see you. What's happening?
- Sir, I have the report here about the new leader of China.
- Great. Lay it on me.
- Hu is the new leader of China.
- That's what I want to know.
- That's what I'm telling you, Mr. Bush.
- That's what I'm asking you. Who is the new leader of China?
- Yes.
- I mean the fellow's name.
- Hu.
- The guy in China.
- Hu.
- The new leader of China.
- Hu.
- The Chinaman!
- Hu is leading China.
- Now whaddya' asking me for?
- I'm telling you Hu is leading China.
- Well, I'm asking you. Who is leading China?
- That's the man's name.
- That's who's name?
- Yes.
- Will you or will you not tell me the name of the new leader of China?
- Yes, sir.
- Yassir? Yassir Arafat is in China? I thought he was in the Middle East.
- That's correct.
- Then who is in China?
- Yes, sir.
- Yassir is in China?
- No, sir.
- Then who is?
- Yes, sir.
- Yassir?
- No, sir.
- Look, Condi. I need to know the name of the new leader of China. Get me the Secretary General of the U.N. on the phone.
- Kofi?
- No, thanks.
- Do you want Kofi?
- No.
- You don't want Kofi.
- No. But now that you mention it, I could use a glass of milk. And then get me the U.N.
- Yes, sir.
- Not Yassir! The guy at the U.N.
- Kofi?
- Milk! Will you please make the call?
- And call who?- Who is the guy at the U.N?
- Hu is the guy in China.
- Will you stay out of China?!
- Yes, sir.
- And stay out of the Middle East! Just get me the guy at the U.N.
- Kofi.
- All right! With cream and two sugars. Now get on the phone!(Condi picks up the phone.)
- Rice, here.
- Rice? Good idea. And a couple of egg rolls, too. Maybe we should send some to the guy in China. And the Middle East. Can you get Chinese food in the Middle East?

Planos Imperfeitos

Eu tava meio down quando eu descobri o fato, não sei como não percebi antes. Depois meu moral até levantou na praça naquele fim de tarde, embaixo do toldo, com uns amigos e cerveja. Bebendo naquele final de dia. Foi ali no meio daquelas pessoas espalhadas pela calçada, naquele movimento no meio da multidão, falando com uns e outros, voltando aos amigos, no meio daquela social, que descobri que uma pessoa que eu não suportava não era o que eu pensava. Foi a chance de rever meus conceitos rsrs Era uma coisa quase gratuita, um mal entendido que acabou se resolvendo. E como se isso já não fosse bastante pra um final de tarde, eu ainda descobri mais. E numa dessas, eu não tive dúvida. Pensei...eba, era tudo que precisava saber e já decidi como agir. Seria natural e gradativo, seria a melhor estratégia, a mais sensata. Eu até comentei com uma amiga quando ia embora dali. Ela me deu aprovação, concordamos e talvez, ela ainda lembre vagamente, no pouco de lucidez, que tinha quando eu resolvi que ia mudar os planos depois da meia-noite, pois me deu sinais de que não seria boa idéia. Entretanto, diversos fatores contribuiram para eu colocar mais um plano imperfeito na minha vida e assim foi. O resultado....essa não é a questão, se você ainda não percebeu. A verdade é que mais um plano imperfeito foi realiz\ado.

Sábado não existiu ou foi alucinação coletiva?

É fato. O Sábado não existiu ou foi alucinação coletiva. Sem provas concretas e com fragmentos diversos, relatos de alguns sobreviventes, se é que essa é a palavra mais adequada, são o que há. Nada além disso, nenhuma evidência. Pouco poderia ser dito e menos ainda comprovado. As memórias não são exatas e o melhor é agir como todos. Ninguém lembra de nada e nunca se lembrará. Sendo assim...o sábado nunca existiu ou foi uma alucinação coletiva. E será que alguém quer realmente lembrar do que aconteceu?

Parceiros no crime

Muitas vezes falta um nome, somos mais que amigos, esse rótulo não nos descreve. Somos cúmplices, sim. Só que existe uma expressão que também poderia ser usada e é "parceiros no crime" rsrs. No orkut existe essa comunidade (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4408260), cuja descrição é:
"Irmãos? Namorados? Primos? Ou somente amigos?Não importa.Com certeza você tem alguém que é parceiro para todas as horas: nas bebedeiras nas festas, pra um help no trabalho, pra matar aula, pra apertar a campainha da vizinha, pra chorar pelo time que perdeu, pra contar a última fofoca, pra dar o tapa e esconder a mão...Seu parceiro está lá, pro que der e vier e vocês são uma dupla inseparável.É disso que se trata essa comunidade.Se você tiver pelo menos uma pessoa que se enquadra nessa descrição, você tem um 'parceiro no crime'."

Eu tenho a minha e sou feliz.

Ticket to Ride

Ela foi o máximo. Conseguiu a cartela extra. Foi ao acaso, mas ela tinha. Sendo assim, ela virou de uso coletivo e acabamos todos bebendo uma quantidade absurda, além de nossas consumações. Eu que já tinha começado no carro com Vodka Ice e partido pro Gin com Tônica, ganhei passaporte pra Tequila e Uísque com energético, entremeadas por Skol Beats. Isso quando não bebericava de algumas outras pessoas. Claro que a combinação foi explosiva e o resultado...ainda bem que não lembro ou prefiro esquecer. A maioria ficou no mesmo estado. Ainda bem que dos meus celulares, apenas um estava comigo e as agendas são diferentes, isso é um fato. Sábio da minha parte. No mais, quase ninguém lembra do que houve, a não ser da cartela: nosso mágico Ticket to ride.

Café da manhã com Hugh Grant

De alguma forma, eu me lembro de conseguir chegar a Bela Paulista pra tomar um café quase às oito da manhã de domingo. O local tava cheio de notívagos fugindo do sol, radiante naquele fim de feriado. Lembro dela descalça conosco. Lembro ainda dos quatro sentados, de que alguém não quis comer e ficou apenas na água. Eu fiquei no iogurte com um sanduíche dividido com uma amiga, doze horas sem comer, pelo que minha mémoria dizia. Em algum momento surgiu o nome de Hugh Grant, não sei como ele chegou a mesa e talvez tenha sido até eu que o tenha convidado. Sei que perguntei pra quem estava na minha frente se ela gostava de Hugh Grant. Ela gostava e disse que achava bom "Um Lugar chamado Notting Hill" ou "Quatro casamentos e um funeral".

"Eu também", respondi. Tenho os dois filmes, por isso a confusão agora.

"Já viu 'Um Grande Garoto?'", disparei.

Não tinha visto.

A próxima pergunta saiu na diagonal e foi repetida:" E vc, gosta do Hugh?".

Ela tinha acabado de beber mais um pouco d'água, "Eu ADORO ele!"

Eu me senti como se tivesse ganho a loteria.

Ao meu lado, ela começou a rir e se jogou em cima de mim.

Nós sabiamos o motivo, apenas nós dois sabiamos até ela explicar pros demais.

E assim, durante um tempo, Hugh Grant passou o café conosco.

A verdade está lá fora

...e os eventos talvez não tenham acontecido como descritos a seguir, mas é como eu lembro deles, o pouco que consigo, e sendo assim, deve ter sido como eles se sucederam, até que alguém prove o contrário. Se existe algum ser capaz disso...

裏切り

Depois de alguns hossomakis, temakis, furais e guioza, eu tomava mais um gole de cerveja gelada, quando ela disse, assim como quem não quer nada: "Eu nunca traí". Eu não sei o que ela esperava exatamente, mas eu olhei para a amiga na minha frente e para o amigo a seu lado. Eles também olhavam, nós três trocavámos olhares e o silêncio perdurava. Nenhuma palavra, nenhum gesto de apoio, nenhum "eu também", nenhum olhar cúmplice ou ato solidário.

Japa

Ela disse que tinha ido num japa na noite passada. Eu ainda tentava "acordar", embora ainda fosse hora do almoço. Disse que tinha ido jantar em um na noite anterior, na Faria Lima. Ela comentou: "Você tem que ir no meu, é melhor". Eu provavelmente ignoraria esse tipo de comentário, mas na hora eu disse de bate-pronto: "Tenho que ir pra conhecer e comparar". Odeio mania de quem acha que sabe-tudo.

Open o quê?

Foi no começo da semana, mas como não tive tempo de postar, entra agora. Ela falava comigo e o assunto era a balada de quarta. Um aniversário, numa festa fechada pra três aniversariantes, na Vila Madalena. Foi quando ela se saiu com essa: "Ah, deve ser bom o niver. Vai ter gente bonita e bebida liberada. É open house". Eu olhei para os céus e pensei: "Ninguém merece!", mas fiquei quieto, já sabia que não era ninguém de casa nova. Muitas vezes, abençoados são os que nada sabem.

LOST

Esse post não é sobre o que você está pensando. Uma das coisas mais importantes que eu acho é não se perder. O meu senso de direção parece bom. Eu consigo dirigir bem numa cidade nova e maior que a minha anterior. Transito em lugares que nativos tem alguma dificuldade. Sim, ainda me perco e faço burradas, mas vou me acertando. Agora tento marcar cada detalhe arquitetônico como referência. Sempre fui assim, desde criança. Outro dia tinha ido ao Sesc ver um show e fiz um caminho diferente, metrô e táxi algumas quadras, até encontrarmos alguns amigos. Quando estavamos quase chegando no local combinado, eu virei e falei pra minha amiga: "Aqui não é perto da....". Ela ficou surpresa. Era sim, era algumas quadras dali numa rua paralela, mas da rua onde estavamos eu conseguia ver parte de um marco que me serviu como referência. E olha, que como ela lembrou na única noite que fui lá perto, chegamos bem depois da uma e eu já tava bem calibrado depois do esquenta, mas nem por isso meus reflexos e senso falharam. Nem lembro o quanto bebi antes ou o que bebi. Lembro que não foi o dia da cerveja e da caipisaquê de morango, mas sabia muito bem onde estava. Embora dois dias depois, eu ainda viesse a ter uma surpresa. Rumavamos pra um bar num fim de noite quando reparei no carro da frente e lembrei que foi nele que fui na noite que comentei aqui, mas até aquela hora seria incapaz de lembrar qual era o veículo que me levou do esquenta e me trouxe em casa. Poderia ir e voltar dirigindo com quase toda certeza, mas não lembrava do carro (agora não esqueço). Pois é...para algumas referências eu ainda fico perdido.

Pais e filhos

Esse eu escrevo ouvindo "Father & Son", do Cat Stevens. Não poderia ser diferente. Além de ser uma belíssima canção, com letra fantástica, tem a ver com o post. Eu tenho que agradecer aos pais, por terem criado pessoa tão maravilhosa, estava no metrô e lembrei que eles ajudaram que fosse assim, são eles os responsáveis. Um dia vou dizer pra eles, "Vocês criaram e educaram uma pessoa incrível, sem igual", mas acho que eles sabem disso. Os pais, na maioria, procuram o melhor para seus filhos. Assim sempre foi e assim será. Nem sempre acertam, mas eu espero acertar com a minha. Eles a criaram e ela depois seguiu seu caminho e deu seus passos e se transformou, assim como eu fiz. Cada um teve seu caminho. Sou grato a eles, assim como sou grato aos meus, que aqui não estão mais. Minha mãe que me ensinou o caminho certo a ser seguido e meu pai, que a sua maneira particular, me ensinou o que não fazer. Muito do que somos, devemos a essa base que nos foi dada. Então sendo assim, eu agradeço aos pais.

Abaixo para quem não conhece, deixo a letra de "Father & Son", do Cat Stevens

Father

Its not time to make a change,

Just relax, take it easy.

Youre still young, thats your fault,

Theres so much you have to know.

Find a girl, settle down,

If you want you can marry.

Look at me, I am old, but Im happy.

I was once like you are now, and I know that its not easy,

To be calm when youve found something going on.

But take your time, think a lot,

Why, think of everything youve got.

For you will still be here tomorrow, but your dreams may not. Son

How can I try to explain, when I do he turns away again.

Its always been the same, same old story.

From the moment I could talk I was ordered to listen.

Now theres a way and I know that I have to go away.

I know I have to go.Father

Its not time to make a change,

Just sit down, take it slowly.

Youre still young, thats your fault,

Theres so much you have to go through.

Find a girl, settle down,

If you want you can marry.

Look at me, I am old, but Im happy.

(son-- away away away, I know I have toMake this decision alone - no)

SonAll the times that I cried, keeping all the things I knew inside,

Its hard, but its harder to ignore it.

If they were right, Id agree, but its them you know not me.

Now theres a way and I know that I have to go away.

I know I have to go.

(father-- stay stay stay, why must you go andMake this decision alone? )

E foi bom demais

E quando eu menos esperava tive um dos finde mais maravilhosos da minha vida. É muito bom quando a vida nos dá essas surpresas. Mesmo com o ritmo frenético do dia clareando no sabádo pela manhã. Foi tudo bom demais. Teve a champagne grátis, teve o cachorro-quente com purê (pois é acabei comendo naquele momento essa "iguaria" paulistana, ainda fico com o clássico), teve muita coisa que ainda vou postar, teve o delicioso almoço descontraído de domingo na feirinha com yakissoba, tempura e cerveja. Seria bom se sempre fosse assim.

Little Miss Sunshine

Hoje fui ver Little Miss Sunshine, um dos meus filmes favoritos deste ano desde já. Ri muito nessa tragicomédia, só que fiquei meio perturbado, acho que eles inspiraram os personagens em membros da minha família (Tenho certeza) rsrs Agora é processar ou não: eis a questão rsrs. É hilariante e eu recomendo pra quem for ao cinema a partir do dia 20.

Acredite se quiser

A maior cidade do país, uma das maiores do mundo, paralisa sua frota de transporte coletivo na madrugada. O que não acontece em Londres, Nova York e até no Rio de Janeiro, com seus traficantes e AK-47 circulando livremente pela cidade. Para ficarmos dentro de nossa fronteira, vamos comparar com o Rio. São Paulo que é muito maior sacrifica seus contribuintes com esse deserviço. No Rio, os ônibus até aumentam seus intervalos mas circulam a noite toda. Ironicamente lá a noite é mais fraca que aqui e onde a cidade não para praticamente, inventaram dos transportes de massa darem uma descansadinha. Vai entender essa lógica provinciana. Para quem nunca reparou no vazio das ruas paulistanas que ficam em algum momento próximo da uma até as quatro e meia sem seus coletivos, é na linha do acredite se quiser. Infelizmente o inexplicável ocorre.

Quero uma Hello Kitty

Taí na sexta descobri que quero uma Hello Kitty. Nada mal nesses dias.

Coisas que eu poderia dizer só de olhar pra ela

Tem coisas que nunca imaginamos. Pessoas que se transformam em parte de nossas vidas, amigos que vão ser para sempre. Pessoas que gostamos muito. Pensamos nelas até mesmo quando estamos inconscientes. Vinha eu voltando dos meus ossos do ofício pela Frei Caneca, quando passei em frente a um supermercado. Olhei como de hábito para o estabelecimento e passei a observar as ofertas. Bastou ver "Coca-cola pet 2 litros R$ 2,59" que lembrei dela. Se tivesse carro tinha enchido a mala pra ela. Pena que estava a pé. Nessas horas é que sentimos como estamos ligados numa relação de amizade.

Todo mundo tem sua Kryptonita

Nem acredito. Cheguei no 50º post, pra quem tentou ter outros blogs antes e não atingiu quatro posts é digno de nota essa informação. Ah, eu tenho na minha vida mais de uma kryptonita, deve ser a clássica (verde), a vermelha e por aí vai.

Estava eu saindo do shopping pela manhã quando vi umas crianças em idade escolar passeando pelo Shopping. Não precisou muito, desmoronei. Me deu um aperto no meu coração. Uma falta muito grande da pessoa que mais amo no mundo. E aí, eu desabei. Agora estou melhor. Que me atingiu em cheio, me atingiu e quando eu menos estava esperando.

Agora quanto as outras kryptonitas? Ah, eu não quero que elas sejam descobertas.

E Bill Gates usou o FEDEX

Ontem mandei um e-mail pra uma amiga no hotmail e o tempo passou, nos falamos no MSN e nem dei bola. Eis que lá pelas 19h, chega a resposta do e-mail, o gmail colocando no topo, informando que a resposta foi enviada 4 horas atrás e apenas aquela hora chegava na minha mailbox (recebida 0 minutos atrás). Ainda bem que não era informação crucial ou que tivesse uma importância fundamental nesse tempo. Acho que Bill Gates ontem andou usando o FEDEX pra fazer suas entregas.

A amiga ausente

Ela se foi no mês passado, mas voltou esta semana. Tava fazendo falta. Engraçado como algumas pessoas entram na nossa vida e se tornam importantes. Vão chegando sem cerimônia, mas ganham um espaço e nosso respeito e carinho pelo que elas são. Foi assim que ela chegou e virou uma amiga sem igual. Através dela conheci outras pessoas incríveis e que entraram na minha vida também. E nessas semanas em que ela esteve ausente, senti sua falta, como se nossa convivência fosse de anos. Não, não ficamos sem nos falar. Scraps, MSN e o bom e velho celular mantiveram nosso contato nesses dias, mas agora que você voltou, eu digo: foi bom te rever, estava com saudades.

E assim começou

Foi a risada dela que me conquistou, que me cativou, o que chamou a atenção quando a conheci. Desde então procuro sempre fazê-la rir e mesmo quando ela acontece de outra forma, me encanta do mesmo jeito. Eu a adoro com ou sem seu jeito de rir único. Aprendi a admirá-la, mas gosto de ver seu sorriso, ouvir suas gargalhadas e aguardar cada riso, que reflete seu alto astral.

Valeu pela força

Tem pessoas que a gente gosta e gosta muito. Eu poderia dizer que a conheci por acaso, mas sei que não foi. Existe uma série de acontecimentos que nos levaram a isso. Era pra ser. Mesmo longe eu penso nela, faz tempo que não nos vemos, mas nem por isso o que sinto é diferente. Hoje nos falamos no MSN, ontem a noite ela me ajudou. Mandei um torpedo pra ela. Precisamos nos ver, nos encontrar pessoalmente como tantas vezes já fizemos, temos tanto pra contar. Nunca me esquecerei dela num churrasco, regado a caipirinhas por ela preparadas (as melhores que já tomei, diga-se de passagem). Só lamento não vê-la com a freqüência que gostaria (tomo o cuidado para não acontecer isso com amigos queridos), mas vamos resolver isso. Agora, aproveito uma vez mais pra agradecer. Valeu pela força. Te adoro, lindona, e você sabe disso.

O Fim de uma era

E o Festival do Rio termina oficialmente em poucas horas. Não é nada, não é nada, não é nada, mas é a primeira vez que não compareço. Ele que já teve tantos nomes, começou como Mostra Banco Nacional, onde em sua primeira edição, eu consegui no sufoco ver uma sessão extra de "Sexo, Mentiras e Videotapes", do novato Steven Soderbergh, com James Spader (que nem sonhava em ser Alan Shore) . É praticamente impossível eu citar alguns filmes que vi nessas encarnações todas sem ignorar alguém que mereça nota. Só para citar alguns: "Corpos em movimento (Bodies, Rest & Motion); Confiança (Trust), do Hal Hartley, O Banquete de Casamento e Tempestade de Gelo, do Ang Lee; Sedução (Belle Epoque), de Fernando Trueba; Tudo Sobre Minha Mãe, de Pedro Almodovar; O Balconista (Clerks) e Procura-se Amy (Chasing Amy), de Kevin Smith; O Filho da Noiva; entre outros tantos. Já tive alegrias, frustrações, aborrecimentos, amores, festas...todo tipo de recordações. Já fui como cinéfilo, já fui a trabalho.

No sábado que antecedia ao Festival eu recebia o encarte com a assinatura do jornal e fazia o mapa, que era como eu chamava a grade com os filmes que eu iria ver. Uma maratona. Não costumo contar, mas teve um ano que vi bem mais de 50 filmes. Esse ano, mesmo longe o encarte chegou com a assinatura do mesmo jornal. Joguei num canto e até hoje confesso que nem olhei. Domingo passado fui parar no centro do furacão, no centro nervoso do Festival, mas não vi filme nenhum. Não me fez falta, estou numa fase de ver e falar com pessoas.

Não posso dizer que não vi filmes do Festival. Assisti a quilômetros de distância a algumas produções exibidas lá, como Crônica de Uma Fuga, Amigas Com Dinheiro e Dália Negra, que tinha visto horas antes de ser exibido no Festival de Veneza e muito antes do Festival começar. Poderia ter visto também O Balconista 2 e Volver (Esse guardo para ver com uma influência Almodovariana. Nada mais justo. Tenho certeza que o próprio enfant terrible do cinema espanhol aprovaria minha decisão), mas não quis. Em breve, ainda vejo Little Miss Sunshine. A verdade é que não me fez falta. Tem quem fique chocado quando houve essas minhas declarações, mas fazer o que? Acho que escrevo isso apenas para registrar o fim de uma era.

E assim eu fiquei FÊliz

Tem frases ou comentários que vem na hora certa e ter achado esse num blog amigo veio no dia certo, na noite certa, apenas alguns minutos atrasados mas me fez FÊliz. Obrigado por ter escrito esse PS. Foi tudo que eu precisava mesmo sem vc saber disso.

Eis a reprodução:

"Ps. Já resolvi que vou casar e escolhi o marido... falta contar pra ele! É que acabei de conhece-lo e achei que deveria esperar um pouco! Ainda não sei se ele vai precisar dispensar alguma namorada, caso, ficante... enfim! HAHAHAHA

T

Beijo Básico Beleza

REmario

Para ler ouvindo "Soul Bossa Nova", do Quincy Jones. Quando eu era criança e morava em Moema, nunca me esqueço do dia em que fui apanhado na saída do colégio e levado até a casa do meu tio-avô Dudu. Não, aquele não era um dia como outro qualquer, naquele dia os vizinhos dele estavam me esperando pra apresentarem o filho. O filho era o Rivelino. Imagina o impacto numa criança de menos de quatro anos de ver seu ídolo ali ao vivo e a cores. Ele me deu uma camisa autografada e o tempo que estivemos juntos pareceu uma eternidade, embora não deva ter sido. Aquele encontro me levou durante muito tempo a ser Rivelino Futebol Clube. Por causa dele aconteceu minha primeira ida ao Maracanã. Assim foi meu contato maior com o futebol.

Na semana passada, eu voltei a assistir a um jogo, mas desta vez era numa quadra de futebol de salão, já era pra eu ter visto este jogo há duas semanas atrás, mas naquele dia REmario tava sem condições. Eu já nem tava mais ligado quando na semana passada recebi ligação, naquela noite veria... craque em campo. Lá fui eu e uma amiga em comum nos acompanhou até aquela quadra num clube de bairro próximo da minha casa.

O jogo foi animado, até contou com o papai noel em campo e não acreditei quando ele foi derrubado quase na entrada do gol. Pobre do bom velhinho. REmario tinha perdido a bola pro Noel e aquela foi a única saída pra evitar um gol. REmario fumou antes de entrar na quadra, mas sinto que aquele cansaço ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Não fez feio REmario, que eu coloco como atleta favorit. Quando acontecia uma falta, REmario corria pra grade e ao nosso encontro para bebericar de uma cervejinha, pois é isso mesmo, REmario não tava com medo de dopping. Pouco mais de uma hora depois, passava da meia-noite, o jogo terminou um pouco depois de Roberto Justus ter escolhido seu terceiro aprendiz numa televisão que ficava longe da quadra, mas cujo som eu ouvia quando ia comprar cerveja. Assim foi mais uma inesquecível partida de REmario. Bem diferente daquelas em que eu testemunhei Rivelino ou Zico jogando, mas sempre que REmario jogar pode contar comigo na platéia e com uma cervejinha a mão.

E valeu cada centavo

Quando me perguntavam na semana passada se eu ia até o balneário só pra votar, eu dizia:

Ponte áerea SP-RJ R$ 129 reais

Metrô integrado até a zona eleitoral R$ 2,25

Tirar o Ladrão da presidência não tem preço!!!

Dia 29, tem mais...

E que ele suma de vez!!! Chega de L de Ladrão!!!

39 Horas sem dormir

Desta vez acho que me superei, mas foi por uma boa causa. Passei 39 horas sem dormir. Já fiz quase isso nos anos 90, comecei a comemorar meu niver numa sexta à noite e estendi a comemoração até a noite de domingo. No total, dormi menos de cinco horas. Só que 39 horas direto foi diferente. Não imaginei que demoraria tanto a cair na cama nem que reagiria tão bem, mas assim foi. Não parei de funcionar como andava imaginando. Acordei na manhã de sábado e toquei o dia normalmente. A noite a balada. Gostei do local, as pessoas, tudo. Até dei um vacilo, mas ok, ninguém é perfeito. Fui levado de lá pro aeroporto e apenas na ponte áerea, consegui cochilar por uns 25 minutos com uma interrupção para saber o que eu gostaria de beber. O domingo não parou. E só cheguei aos braços de Morfeu perto da uma da manhã. Vinha resistindo bem, apenas após um banho é que desmoronei. A pior parte ao contrário do que imaginava, não foi me manter acordado, mas conseguir levantar após ter dormindo apenas oito horas. O meu despertador passou pelo soneca durante 4 vezes e o amigo que me hospedou, sabiamente me ligou do trabalho pra ter certeza de que eu não perderia minha reunião. A noite quando peguei nova ponte áerea já tava bem de novo. Agora não pretendo repetir a experiência tão cedo. Só se aparecer uma ocasião que valha a pena, nesse caso tamos aí.